domingo, 6 de junho de 2010

Sagitariana

Entusiasmada, exagerada, atrevida e tagarela, além de super divertida e bem humorada. Com o dom da palavra, pode ser um pouco sarcástica, fazendo piada de tudo. Seu jeito expansivo não passa despercebido, sagitariana. Também, você não foge de uma boa discussão e adora uma balada. Por isso, se te chamam para se divertir, você sempre arruma espaço em sua vida. De natureza livre, aventureira e um pouco rebelde, é muito sincera e direta em suas opiniões. Seu temperamento inquieto pode colocá-la em enrascadas, já que fica difícil acompanhar seu ritmo maluco. Valoriza a independência e sempre acredita que há novas e boas oportunidades na vida, sendo uma otimista nata. Porém, não reage muito bem a situações adversas, podendo assumir uma postura dramática, dizendo em alto som a famosa frase: “isso sempre acontece comigo”.

Preciso aprender a ser menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de pare bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre, me chama e eu vou com o coração na mochila, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero.

Tente se colocar no meu lugar, tente ser eu. Você irá compreender o porque das coisas que fiz, faço e das que ainda vou fazer. Não sei muito bem o que quero, mas sei o que não quero. E se nada der certo as consequências serão somente minhas, eu pagarei pelos meus erros. Não me acho melhor ou pior do que ninguém, nem acho que sou essa “fortaleza” que as pessoas próximas teimam em me dizer. Apenas odeio e amo. Porque o faço, talvez perguntes. Não sei. Mas sinto que é assim, e sofro com isso. Se eu fosse ainda mais ousada perceberia que estou confusa, mas quero estar assim, por que ao menos em confusões eu me acho e me acolho. Nada mais coexiste, nada mais necessita . Entre amores e dores, sonhos e sabores, vou me descobrindo.
todas as meninas são ingênuas ao acreditar que o amor é lindo, perfeito,e todas aquelas que forem boazinhas terminarão suas vidinhas ao lado do seu príncipe encantado, como em fábulas e em contos de fadas "que irônico". Mas com o tempo a gente realmente entende e aceita querendo ou não, que vamos sofrer muito ao longo da vida, que temos que aprender muito com nossos relacionamentos, tanto os bons quanto os ruins! Sim, essas coisas vão se tornar aceitáveis, ou melhor, admissíveis. É meio que automático. Assim, poderemos aproveitar nossos momentos, sem nos prejudicarmos tanto. Tudo bem, enquanto isso, vamos sofrer, chorar e gritar demais por alguém que provavelmente vai esnobar, brincar com os nossos sentimentos, fingir que não acredita no nosso amor ou então, declarar que "o problema é ele". Mas calma a gente acaba se acostumando e com o passar do tempo vamos aprender a rir de tudo isso.